Sabe aquele excesso de pele ou gordura na região das pálpebras? Sabia que tem solução? É a cirurgia chamada blefaroplastia. Apesar de não existir uma idade ideal para a realização desse procedimento cirúrgico, a blefaroplastia é mais procurada por pessoas após os 40 anos de idade.
Além disso, a opção pelo procedimento não é somente estética, pois o excesso de pele na pálpebra superior chega a prejudicar a visão quando cai por cima dos cílios e fica à frente da pupila.
Blefaroplastia também é qualidade de vida, entenda:
Em um estado muito avançado de acúmulo de pele, o paciente pode apresentar dificuldades em manter o olho aberto, principalmente mais para o final do dia. Além de ficar mais cansada, incomoda e pode causar dores de cabeça. A blefaroplastia ajuda a recuperar a função ocular.
No entanto, também é preciso falar sobre os ganhos, como a melhora esteticamente, pois se sentir bem com a aparência é fundamental para uma boa qualidade de vida.
Com frequência, os primeiros sinais de envelhecimento, surgem na região periorbital, sendo caracterizado por alterações na qualidade ou quantidade de pele, pela herniação da gordura ou pelo alongamento da margem palpebral inferior. O que eleva a busca por tratamento cirúrgico da pálpebra inferior.
A blefaroplastia causa cicatrizes? Elas são visíveis?
A pele das pálpebras tem espessura muito fina e, por isso, as cicatrizes tendem a ficar disfarçadas nos sulcos da pele, quase imperceptíveis. Contudo, é fundamental aguardar o período de maturação da cicatriz, que dura em média seis meses.
Vale ressaltar os casos de cicatrização inestética (cicatriz hipertrófica e quelóide), pois devem ser discutidos com seu médico durante a consulta inicial, bem como suas características familiares. Porém, devido à espessura fina da pele na região dos olhos, as cicatrizes inestéticas são bastante raras.
Qual o tipo de anestesia é utilizada?
Na maioria dos casos, a blefaroplastia é realizada sob anestesia local, com ou sem sedação. Somente em alguns casos especiais que se utiliza anestesia geral.
O pós operatório vai doer?
Normalmente, por se tratar de um procedimento de baixa complexidade, o pós- operatório costuma se tranquilo e sem dor. Mas, caso ocorra algum incômodo, dor e coceira, estas poderão ser combatidas com o uso de analgésicos comuns. Porém, não se esqueça de consultar o seu médico caso isso aconteça!
Não tome remédios sem indicação médica, pois podem trazer complicações. Por isso, veja com o seu cirurgião qual são os procedimentos mais indicados.
Os olhos ficam muito inchados? Por quanto tempo?
É bastante comum o olho ficar inchado, principalmente nos três primeiros dias, quando começa a regressão. Porém, o tempo de inchaço varia de paciente para paciente.
Após o 4º ou 5º dia, algumas pessoas já apresentam um aspecto mais natural. Por outro lado, existem pacientes que alcançarão um olhar mais natural após o 8º dia ou até mesmo após duas semanas. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias, que diminui a intensidade do edema.
Qual o período de internação
Costuma ser o tempo da anestesia local, que pode ser de 6 a 12 horas.
Quanto tempo dura a cirurgia
Em torno de duas a três horas. Entretanto, alguns casos podem apresentar detalhes que prolongam o tempo de cirurgia.
O que são as “manchas roxas”?
Primeiro, não se preocupe tanto! Essas manchas geralmente são infiltração do sangue na pele subjacente (equimoses) e, mesmo na conjuntiva ocular; são devidas ao próprio trauma cirúrgico. Tais fatos não devem ser considerados como complicações, mas sim, uma intercorrência transitória e reversível.
Quanto tempo até o resultado definitivo?
Após o 3º mês, a cicatrização já estará bem avançada e será possível observar boa parte do resultado esperado, sendo que nas próximas semanas a tendência de melhoria é acentuada.
Ficou com alguma dúvida? Tem alguma sugestão de tema para conteúdo? Te receberei com todo carinho para tirar suas dúvidas.
Um abraço!
Juliana Altavilla